quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Anonymous derrubam site da Interpol



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Anonymous
A noite de terça-feira registrou novos episódios de confronto entre hacktivistas supostamente ligados ao grupo Anonymous e forças policiais. Tudo começou com uma ação coordenada pela Interpol, que resultou na prisão de vários hackers ligados aos Anonymous em diferentes países da América do Sul e na Espanha. No total, 25 pessoas foram detidas. Segundo a Interpol, o grupo estava se articulando para desferir cyber ataques contra o ministério da Defesa da Colômbia, a empresa de eletricidade chilena Endesa, entre outros alvos. Entre os detidos, acredita-se que esteja um dos responsáveis pelas operações dos Anonymous na América do Sul. Sua identidade não foi revelada, apenas seu codinome: "Thunder". Também foram retirados do ar servidores na Bulgária e na República Checa que estariam sendo usados pelo grupo.

Poucas horas depois do anúncio das prisões, os hacktivistas contra-atacaram e conseguiram derrubar o site da Interpol, que ficou fora do ar ou apresentou lentidão por cerca de três horas. O Twitter brasileiro dos Anonymous estampou a mensagem "Interpol, vocês não vão conseguir deter os Anonymous: somos uma ideia."

fonte: Olhar Digital

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Afinal, a cyberguerra já começou?


cyberwar
cyberwar
Igor Lopes, de Cancun*

No mundo paranoico dos profissionais de segurança em TI, todos os movimentos parecem se tornar uma porta aberta para possíveis ataques hackers. Cloud Computing? Que nada. Para eles, é melhor deixar os dados guardados bem pertinho de você. Criptografia é uma necessidade, até mesmo nas contas de emails pessoais. Senhas gigantescas, com números, letras e caracteres especiais? Mas é claro! É inevitável conversar com eles e não imaginar um futuro apocalíptico, ainda mais quando essa conversa acontece em Cancun, território ocupado pelos Maias em séculos passados. A cidade mexicana foi escolhida pela Kaspersky, empresa de segurança online, para a realização de seu congresso mundial. E, ao assistir às palestras, a previsão dessa civilização de que o mundo acabará em 2012 nunca pareceu fazer tanto sentido.

E se a segurança pessoal no mundo online já requer vários cuidados, o que dizer da segurança de nações inteiras na web? Costin Raiu, diretor do laboratório de pesquisas e análises da Kaspersky, afirma que a tão temida cyberguerra está definindo novos rumos para a tecnologia militar. "Hoje, estamos trabalhando com 4 forças bastante poderosas. De um lado, hacktivistas como Anonymous e LulzSec querem ser ouvidos. Os países também estão em uma 'corrida armamentista virtual'. Google e outras grandes empresas são cada vez mais poderosas graças à quantidade imensa de informações que guardam de todos nós. Cybercriminosos desenvolvem ataques cada vez mais complexos e sofisticados. Frente a esse cenário, como não se preocupar e enxergar riscos para todos os lados?", comenta.

Para Vitaly Kamluk, engenheiro especializado em malwares da empresa, a cyberguerra já começou há muito tempo. "Em 2007, a Estônia entrou em colapso graças a ataques vindos da Rússia. Em 2008, ataques DDoS derrubaram a Geórgia. Em 2009, os governos da Coreia do Sul e dos EUA sofreram invasões. O Stuxnet foi descoberto em junho de 2010, mas rastros indicam que ele já estava em atividade desde 2009. Na verdade, nós acreditamos que existam cerca de 100 países praticando a ciberespionagem atualmente, e de forma bem organizada", diz.

A saída, segundo os especialistas, está no desenvolvimento de novas leis internacionais para o cybercrime. "Talvez precisemos reconstruir a internet a partir do zero", afirma Kamluk. "Hoje, enfrentamos muita dificuldade ao pedir apoio de alguns governos em investigações mais aprofundadas. Isso acontece porque, muitas vezes, as pragas geram dinheiro para aqueles países. E algumas nações preferem manter essa renda vinda de caminhos pouco éticos".

E o Brasil?

O CCOMGEX (Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Governo) lançou um programa para simular ataques de eventuais guerras cibernéticas. "O país está em posição de destaque no mundo e essa evidência pode ser bastante perigosa neste aspecto. Temos ativos e patrimônios para proteger. Se algum país quiser nos atacar não precisa soltar bombas, basta atacar nossa rede", comenta Carlos Rust, sócio-diretor da Decatron, empresa que venceu a licitação para desenvolver o sistema de defesa brasileiro. 

O simulador grava todas as ações para que seja possível analisar quais recursos foram utilizados durante o ataque. "Existem softwares como esses na Itália ou Israel, mas o exército queria ter algo nacional. Vamos gerar um produto completo no mesmo nível das principais soluções estrangeiras disponíveis no mercado. E ainda existe a vantagem de garantirmos total controle da solução", completa.

*O jornalista viajou para Cancun a convite da Kaspersky.

Mais Uma .. .


tirinha do dia...


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Rumor: vem aí um sistema de entretenimento doméstico do Google


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Google
Google pode expandir para além dos softwares e lançar o primeiro produto físico com a sua marca ainda este ano. De acordo com oThe Verge, a empresa está preparando um sistema de entretenimento doméstico que usará a plataforma Android.

O aparelho poderia transferir músicas e vídeos via streaming por conexões wireless para outros dispositivos da casa, como um computador, um smartphone com Android ou uma TV com o Google TV. Esses arquivos seriam acessados pela conta do usuário no Google Music ou no futuro Google Drive.

Com o dispositivo, o Google entraria em conflito com a Apple em um novo mercado - a Apple já tem o Apple TV, que permite acessar conteúdo do iTunes em aparelhos de TV. As empresas já competem no mercado de sistemas operacionais móveis (iOS e Android) e, recentemente, passaram a disputar o mercado de músicas online (iTunes contra a loja Google Music).

Boatos sobre uma expansão do Google para os hardwares não são recentes mas, normalmente, quando a empresa decide lançar um aparelho, se une a outra fabricante e disponibiliza apenas o software. Foi assim com a linha de smartphones Nexus, por exemplo, lançada em parceria com HTC e Samsung.



Fonte : Olhardigital

Igreja Católica vai usar internet contra a pedofilia


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Internet IPv6
A Igreja Católica apresentou nesta quinta-feira (09/02) um projeto de ensino digital destinado a ajudar clérigos de todo o mundo a erradicarem a pedofilia e protegerem menores de potenciais abusos, segundo a agência de notíciasReuters.

Ao final de quatro dias de conferência sobre o tema em Roma, o padre François-Xavier Dumortier informou que o projeto de 1,2 milhão de euros (US$ 1,6 milhão) fornecerá aconselhamento em vários idiomas (alemão, inglês, francês, espanhol e italiano) e acesso a pesquisas sobre o que é pedofilia e como reagir a ela.

O "Centro para a Proteção Infantil" criado na internet terá a colaboração de universidades e instituições médicas para desenvolver o que a Igreja espera que seja uma resposta permanente aos problemas de abusos sexuais.

A mensagem dos representantes do Vaticano que participaram do simpósio é a de que funcionários eclesiásticos locais devem cooperar com as autoridades civis em casos de suspeita de pedofilia, cumprindo as leis de cada lugar.


Fonte : Olhardigital

Mais.me: a opção brasileira para os órfãos do MegaUpload


mais.me
Mesmo com o fim do MegaUpload, novos serviços similares continuam a surgir. Um exemplo disso é o brasileiro Mais.me, que funciona nos mesmos moldes do antigo MegaUpload. Segundo o CEO da empresa, Lívio Carvalho, o serviço difere do MegaUpload em diversos aspectos, como a não remuneração a usuários por downloads e a exclusão de arquivos denunciados como pirataria. "Quando recebemos uma denúncia primeiramente olhamos o arquivo, e caso seja confirmado infração de direitos autorais o mesmo é deletado imediatamente", diz.

Com o fim do MegaUpload, os profissionais de agências de publicidade, empresas de desenvolvimento e usuários comuns se viram órfãos, pois perderam o principal serviço de compartilhamento de grandes arquivos na web. O Mais.me permite que se compartilhe conteúdo de até 1Gb.

"Downloads via http são mais rápidos e práticos para o usuário. Não apoiamos a pirataria, mas entendemos que acabar com o compartilhamento de arquivos é uma ação totalmente equivocada, pois nem tudo que se compartilha é ilegal. Atualmente 80% de arquivos compartilhados são de usuários corporativos que possuem filiais e precisam de agilidade e segurança", comenta Livio.

Um outro grande diferencial no serviço é a possibilidade de proteção dos arquivos por senha para os usuários Premium. "Nosso próximo passo é levar o Mais.me para smartphones e encontrar parceiros para hospedagem de infra-estrutura em guarda de arquivos diretamente no Brasil", finaliza Lívio.


Fonte: olhardigital